Warhammer 40,000 Boltgun

Warhammer 40,000: Boltgun – Quando percebe-se que Doom continua mais atual do que você imagina

Na conceitualização dos jogos de tiro em primeira pessoa, um jogo importantíssimo para a popularização do gênero, visionário e a frente de suas limitações tecnológicas foi o primeiro título da franquia Doom, de 1993 e originalmente lançado para MS-DOS (computador). Trazendo elementos 3D, dilaceração visual de inimigos e gráficos em 2D, é um dos jogos que mais possui versões até hoje (lançadas, portadas ou relançadas) e uma das franquias mais populares existentes.

Esse jogo, junto com Wolfenstein (1992) e Quake (1996), são importantíssimos e, juntos, montam o hall de “doomlikes” ou “boomer-shooters” mais importantes, assim tendo estruturado um novo gênero que cada vez mais domina, inclusive, o mercado atual. E nesse gênero, chega Warhammer 40,000: Boltgun.

Warhammer 40,000: Boltgun – O fator nostalgia

Sendo franquias atemporais e com jogabilidade simples, mas frenética, esse tipo de jogo faz um grande sucesso e repercute bem em streams, desde o fator nostalgia daqueles que tiveram oportunidade de jogar os grandes clássicos na época até àqueles curiosos para experimentar jogos que são ditos por muitos como imprescindíveis para serem testados e, até mesmo, zerados.

Qualquer jogo que esteja atrelado a uma grande franquia, direta ou indiretamente, sempre vai ter um grande apelo em uma stream e, principalmente, se esse jogo em si for baseado em um gênero ascendente, mesmo que em um grupo específico de pessoas, assim como fez a franquia Dark Souls ao ajudar a consolidar e criar os denominados soulslikes, inicialmente considerado um gênero de nicho mas que se popularizou cada vez mais com o passar do sucesso dos jogos principais da empresa FromSoftware.

Warhammer 10,000: Boltgun
Foto: Divulgação

Mais recente, se misturando com uma franquia igualmente popular, o lançamento de Warhammer 40,000: Boltgun mistura o universo já existente e enorme desta franquia com a jogabilidade boomer-shooter, que rende belas horas de jogatina, muitas explorações, segredos, arenas difíceis de serem superadas e desafios que valem a pena tanto para novos jogadores quanto para aqueles que já se aventuraram com os jogos mais clássicos do gênero.

É importante considerar o gênero ao qual ele está envolvido, já que o jogo é extremamente fiel a jogabilidade do primeiro Doom, com elementos de lore, armas e inimigos presentes em Warhammer, além de algumas habilidades extras.

Boa quantidade de conteúdo para uma livestream

Pela curiosidade e qualidade do jogo, é um belo título para se trazer em uma stream, já que tem uma quantidade de conteúdo considerável (entre 15-20 horas para finalizar o jogo, porém ele não fornece grandes motivos para rejogar ou revisitar além de uma possível caça às conquistas), uma boa variedade de cenários dentro das fases e também uma trilha ambiente que combina bem com o jogo, detalhes artísticos que chamam a atenção e, como citado anteriormente, o visual pode fazer com que o espectador se lembre dos grandes clássicos do gênero e se atraia.

Também é bom ressaltar que o jogo exige razoavelmente do computador em questões de desempenho e gráfica, mas tem um menu de opções que ajudam na sua otimização.

Os grandes problemas do jogo se dão em dificultar a progressão linear do jogador, já que as fases são muito confusos e o level design de algumas partes pode fazer o jogador ficar perdido, e a falta de balanceamento de dificuldade, o que faz certas fases serem ora muito fáceis, ora muito difíceis, assim como as batalhas com os inimigos maiores e “chefes”, que se repetem bastante e ficam mais complicadas de acordo com o design das arenas em que se encontram, algo que podemos considerar como uma dificuldade artificial em certos pontos.

Warhammer 40,000: Boltgun está jogável com o Xbox Game Pass.

Warhammer 40,000: Boltgun

PC, PS4, PS5, Xbox Series, Nintendo Switch (2023)

Performance
Streamabilidade
Engajamento
Fator Replay/Conteúdo

Conclusão

Warhammer 40,000: Boltgun é um grande ode aos boomer-shooters, apesar de não trazer grandes coisas novas em sua concepção é um jogo divertido e faz muito bem àquilo que se propõe a fazer, além de ter belos visuais, uma proposta muito interessante em questão de desafio (apesar de uma progressão instável) e ter uma quantia de conteúdo razoável. O Imperador ficaria orgulhoso (e o Doomguy também!)

4

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Ludovicoluka

Tenho 25 anos, produzo conteúdos na internet há 4 anos e gosto de jogos retrô, indies e sou fissurado por conhecer lançamentos. Tenho como meus jogos favoritos Donkey Kong Country 2, Super Mario World, Hollow Knight e Red Dead Redemption II, por exemplo. Gosto de experimentar de tudo e quanto mais, melhor, mas sem nunca largar os jogos que tanto amo!

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