The Wanderer: Frankenstein’s Creature tem ótimo trabalho de arte, mas curta duração

O conhecido conto de Frankenstein escrito por Mary Shelley conta com inúmeras adaptações, seja elas para o cinema ou utilizado como referência para muitos jogos, e “The Wanderer: Frankenstein’s Creature” é uma adaptação desse conto para os videogames, mas colocando uma interatividade para que o jogador de alguma forma participe da história.

O jogo conta com uma jogabilidade bem simples e sem complexidade, e isso não é um problema pois aqui o foco é criar um ambiente para contar uma história e de quebra dar alguma interatividade para dar imersão, então o jogador na maior parte irá se ver apenas andando e interagindo com pontos específicos dos cenários.

O visual do jogo conta com uma ambientação que é feita com texturas que simulam uma pintura, aqui tudo parece uma gravura e por onde o jogador passa há algo a contemplar. O trabalho de som, apesar de simples, conta com músicas que tentam emocionar para acompanhar as situações que a criação de Victor Frankenstein vai passando ao longo de sua jornada.

Foco na história, apesar de curta

Na história, você começa controlando uma criatura, envolta em seu capuz e que não sabe muito bem o que está acontecendo e nem onde está. Após isso, o jogo guia o jogador para avançar a história. E há alguns pontos que o jogador precisa escolher o que fazer e isso pode levá-lo por um caminho um pouco diferente. Aqui a história forma um terceiro pilar e todos eles trazem uma boa experiência, apesar da curta jornada no jogo.

O jogo não possui dublagem, mas os diálogos por texto são bem simples e não há muita brecha para a quebra do ritmo do jogo, exceto por um puzzle perto do final, mas nada tão complexo. Por fim, o jogo não conta com muito conteúdo para ser explorado novamente após ser completado.

The Wanderer: Frankenstein’s Creature envolve a audiência em livestream

Para ser transmitido em livestream, apesar do seu formato de conto e pouca interatividade, “The Wanderer: Frankenstein’s Creature” pode gerar engajamento pela arte e pela maneira envolvente de contar a história e dá até para criar interação com o público para decidir nas escolhas do personagem.

As músicas podem agradar o público e trazê-lo para o cenário e se importar com a criatura de Frankenstein, mesmo já sendo uma história bem conhecida.

Joguei a versão de Playstation 5 e não tive quaisquer problemas de desempenho. Também é válido lembrar que o jogo conta com localização para Português do Brasil.

Katsutoshi