Não é segredo para ninguém que a franquia Tekken sempre teve muito carinho por seus fãs e por seus personagens, mas ninguém esperava que Tekken 8 fosse além, com um final impressionante e nostálgico para seu modo história, um sistema de combate bastante profundo e uma customização ampla.

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Tekken 8: O fim de uma era

Em sua história, Tekken 8 promete finalizar o arco de Jin e Kazuya e aqui temos o modo história, que traz consigo pequenos vídeos com retrospectivas dos 7 jogos anteriores para inteirar o jogador que acabou de chegar ou para refrescar a memória daqueles que não jogam há um tempinho.

Aqui, seu modo história segue um padrão mais puxado para o lado cinematográfico, sendo como se fosse um filme em que, no momento da ação, o jogador controla o personagem designado. Algo bem único aqui, é que cada personagem fala em sua língua nativa do seu país. Algo muito único e até meio cômico como todos eles estão se entendendo, com cada um falando sua própria língua.

O modo história não se estende mais que o necessário, o que é bom, pois iria ficar cansativo se fosse além do tempo atual, mas finaliza de uma forma muito bonita, empolgante e nostálgica para os fãs da série.

Jogabilidade continua fiel, competitiva e agora mais acessível

Tekken sempre foi um jogo bastante competitivo e bem pé no chão se comparado a outros jogos de luta. Aqui os personagens não são muito de pular, atirar projéteis ou até mesmo super golpes que terminam em explosões. Ele sempre foi mais algo de artes marciais com um pouco de exagero só para dar um charme.

Isso traz uma boa gama de variedade aos seus 32 personagens jogáveis que possuem bastante charme e múltiplas roupas, algo que, vindo do padrão de hoje em dia em jogos de luta, é um ótimo agrado, afinal com o passar do tempo temos mais microtransações nesses jogos e menos conteúdo já incluso.

Além disso, o jogo conta com uma opção de controles modernos, podendo ser alternados a qualquer momento da luta, permitindo que jogadores menos experientes possam jogar com maior facilidade, então qualquer pessoa pode pegar o controle e se divertir rapidamente.

Além do modo História, possuímos o modo Arcade onde devemos enfrentar uma série de inimigos e depois o chefe final. Temos o Arcade Quest, um modo para um jogador onde você usa seu avatar, criado similar aos bonequinhos do xbox 360, e luta em torneios locais. Esse é um ótimo modo para começar a pegar o jeito do jogo. 

Temos também o Tekken Ball, onde é uma espécie de mini-jogo onde os jogadores lutam jogando uma bola de praia tentando fazer com que ela caia do lado do oponente, causando dano a seus pontos de saúde. Esse é um modo que com certeza irá gerar ótimas risadas.

Essa grande gama de conteúdo para um jogador permite que o streamer traga em sua live bastante material para entreter seu público sem precisar partir para jogatina online, mas claro, boas partidas online com certeza é o maior chamariz do jogo.

Grande gama de customização chama muita atenção

Tekken 8 dá ao jogador uma grande liberdade criativa em customizar seu lutador da forma como preferir, seja algo mais sério e coerente, ou algo muito bobo e engraçado. As possibilidades são enormes e isso é outro grande chamariz para o streamer passar horas personalizando seu lutador favorito.

Além disso, é possível criar seu próprio fantasma e enfrentar fantasmas de outros jogadores, permitindo que você se enfrente e consiga melhorar suas habilidades, abrindo um bom espaço para que seus espectadores enfrentem seu fantasma ou mandem o deles para você enfrentar. Existem inúmeros fantasmas, até mesmo de jogadores profissionais.

Testado em sua versão para PC, Tekken 8 está bem otimizado, mas ainda requer uma máquina potente, afinal é um jogo de luta da geração atual, está traduzido em um incrível total de 15 idiomas, incluindo nosso português brasileiro.

Uma função que havia em sua demo era o Remote Play, que permite que você chame amigos da sua lista da Steam e joguem em conjunto com apenas você possuindo o jogo, contudo ela não está disponível em sua versão final, ao menos pela data dessa análise.

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Fezudu