Spongebob Squarepants: The Cosmic Shake traz nostalgia e boas referências

Quanto mais conhecido um personagem é, maiores as chances de referências ou identificação por parte de um público e, assim sendo, um jogo deste personagem pode ser um chamativo interessante para uma stream. Ainda mais quando o jogo é fiel a fonte de onde esse personagem saiu, sejam histórias em quadrinhos, filmes, seriados ou desenhos. É o caso de “Spongebob Squarepants: The Cosmic Shake”.

Na geração do Playstation 2, muitos jogos licenciados de personagens de desenhos saíram e fizeram sucesso, independente de atestado de qualidade ou garantia de fidelidade à obra original. Só o fato de o personagem original ali estar já era o suficiente para que o público-alvo, no caso, a criançada, querer jogar e aproveitar.

Um personagem que teve muitos jogos em épocas passadas ressurgiu e carregado em nostalgia, boas referências e jogabilidade simples, mas no ponto: Spongebob Squarepants, o nosso amigo Bob Esponja Calça Quadrada, que retorna com um jogo inédito publicado pela THQ Nordic depois de anos sem novas aventuras: “Spongebob Squarepants: The Cosmic Shake”.

“Spongebob Squarepants: The Cosmic Shake” – Referências e mais referências

Dentre os grandes destaques do jogo estão as referências acertadas ao desenho, desde os episódios mais famosos até as passagens mais recentes, passando por todos os personagens conhecidos e até alguns inéditos feitos apenas para o jogo, localização para diversas línguas, incluindo dublagem em Português Brasileiro com as vozes originais do desenho e jogabilidade simples, mas funcional, linear e que diverte sem inventar muito no que diz respeito a um jogo de plataforma 3D, fazendo com que tanto a audiência quanto o streamer se engajem no jogo e tenham vontade de continuar jogando e seguindo a aventura. Infelizmente, o jogo é cansativo de se jogar por grandes sequências de tempo, o que seria meu único grande ponto de crítica.

Disponível em todas as plataformas atuais, eu tive a oportunidade de finalizar a versão de Nintendo Switch, que peca por não estar tão bem otimizada, mas não chega a prejudicar tanto no que diz respeito a gameplay e performance, mas dá algumas travadas durante jogo e cutscenes.

Em questão de conteúdo, o jogo está repleto de coisas pra fazer e explorar, valendo a pena pelo custo/benefício, podendo ser possível de terminá-lo sem procurar pelos extras gastando entre 10 a 12 horas e com praticamente 20 horas de conteúdo para ser explorado se for tentar todas as conquistas e/ou outros extras do jogo, mas que pode ser repetitivo por não mudar muito a fórmula já conhecida dos jogos de plataformas 3D tradicionais.

Ludovicoluka

Tenho 25 anos, produzo conteúdos na internet há 4 anos e gosto de jogos retrô, indies e sou fissurado por conhecer lançamentos. Tenho como meus jogos favoritos Donkey Kong Country 2, Super Mario World, Hollow Knight e Red Dead Redemption II, por exemplo. Gosto de experimentar de tudo e quanto mais, melhor, mas sem nunca largar os jogos que tanto amo!