KAKU: Ancient Seal é uma aventura surpreendente
KAKU: Ancient Seal já chama bastante atenção com seu gráfico bonito, chamativo e detalhado. Logo de cara somos apresentados a nosso protagonista pré-histórico, Kaku, que é um personagem silencioso, mas charmoso, e me traz lembranças dos personagens de jogos dá época de SNES ou PSX, em que a jogabilidade é o foco principal e a história é bem contada enquanto joga, sem se prender demais em tutoriais e cutscenes.
Isso eu vejo como um ponto positivo para atrair o público para uma live, já que somos rapidamente levados à jogatina.
KAKU: Ancient Seal se inspira muito em outros jogos, mas com sua própria personalidade
Após apenas alguns minutos jogando, rapidamente nos sentimos com uma jogabilidade similar a jogos como “The Legend Zelda: Ocarina of Time”, em que temos um mundo semi-aberto para explorar, com vários segredos para descobrir e um combate simples, mas totalmente funcional e divertido.
Os personagens também não possuem muitas vozes e falam apenas por alguns barulhos e um idioma próprio do jogo, sendo eles bem charmosos e expressivos para compensar a falta de voz, sendo algo bem positivo e conseguindo trazer uma boa experiência a todos os que o assiste.
Em sua jogabilidade, KAKU: Ancient Seal traz uma árvore de habilidades para aprender durante a jogatina, com combos novos, pulos duplos, entre outros poderes, o que te faz sentir mais forte a cada avanço no jogo. Há recompensas de exploração, encontrando armas e armaduras espalhadas pelos mapas com baús e quebra-cabeças para resolver, um pouco similar ao “Immortals Fenyx Rising”.
Sua jogabilidade e Direção de Arte brilham em uma live
O foco maior de KAKU, com certeza, é sua jogabilidade, mas nem por isso o jogo deixou de trabalhar no seu visual: inimigos são cartunescos e charmosos, os biomas são bem únicos e muito bem trabalhados, os mapas são enormes para explorar e segredos para encontrar fazem com que o streamer e seu público se divirtam a cada nova descoberta, com momentos chaves em que a história avança sem ser muito intrusiva e cortar o ritmo de jogabilidade.
Um grande ponto positivo é que o jogo está traduzido em um total surpreendente de doze idiomas, incluindo o nosso português brasileiro, o que aumenta muito a sua acessibilidade e inclusão para quem vai acompanhar a jogatina. A tradução só precisa de alguns pequenos ajustes, mas está totalmente compreensível e como o jogo está em acesso antecipado, é possível que isso seja corrigido até sua versão final.
Mas não se engane, apesar de estar em acesso antecipado, o jogo está praticamente finalizado e sua história concluída. Ele está nesse período enquanto o jogo não é lançado para consoles para poderem ajustar alguns bugs ou futuros problemas.
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Problema de repetição existe, mas não estraga a experiência
Sua performance foi surpreendentemente boa, teve alguns engasgos em meu computador em poucos momentos, mas nada que atrapalhasse seriamente a experiência. Algo a se notar é que o jogo fez uma checagem em minha máquina antes de iniciar para identificar logo quais as melhores configurações e isso ajuda pessoas sem muito conhecimento na área a ter a melhor experiência possível.
Ainda assim, é um jogo um pouco pesado e requer uma máquina mais potente para rodar bem em conjunto com programas de livestream.
Como jogos do mesmo gênero, KAKU: Ancient Seal pode ser um pouco repetitivo no combate e em alguns quebra-cabeças, contudo o jogo tenta variar bastante entre suas áreas e com a árvore de habilidades que você desbloqueia, tentando se manter o mais inovador possível dentro de suas limitações.
KAKU: Ancient Seal
Conclusão
No fim, KAKU: Ancient Seal foi uma bela surpresa e uma aventura muito divertida em um mundo belo e carismático, que me trouxe nostalgia de alguns jogos antigos que eu gostava muito e com certeza é uma ótima pedida para uma live bem recheada de conteúdo e diversão.