Dysterra: Um FPS de Sobrevivência Sci-Fi Indie bom pra stream, mas com limitações
“Dysterra” é um FPS de sobrevivência online, tematizado num mundo Sci-fi, desenvolvido pela empresa Indie Coreana Reality MagiQ Inc. e publicado pela Kakao Games.
Assim como a maioria dos games do gênero, “Dysterra” foca na coleta de recursos para sobreviver, criação de diversos tipos de itens, instalações, equipamentos e tudo que precisa para encarar as ameaças que podem surgir.
Devido a um evento catastrófico, a Terra passou a um estado quase inabitável, porém ainda contém recursos que a humanidade precisa para poder sobreviver em instalações espaciais. Devido a isso “Dysterra” é protagonizado por um criminoso que foi condenado a ir para Terra e que, em troca da sua eventual liberdade, precisa caçar os recursos que a humanidade necessita.
“Dysterra”: Um game em acesso antecipado
“Dysterra” é um FPS de sobrevivência, com gameplay e movimentação similares aos jogos do gênero: Utiliza sistema de Vida (se chegar a zero, você morre), sistema de Fome (precisa se alimentar para não perder vida) e sistema de energia (poder no qual é usado para ter acesso a algumas habilidade extras).
Você controla seu personagem diretamente, que tem acesso a diversas opções de recursos para construir: armas de fogo, armas de combate corpo-a-corpo, roupas, mantimentos, munições, veículos e estabelecimentos.
O Game tem belos gráficos, quando jogado em configurações mais altas, todo o cenário e modelos são muito bonitos. A sonoplastia não se destaca, mas não é ruim. Infelizmente ainda falta música ambiente, então indico ter alguma playlist Free-Copyright preparada caso for realizar live stream dele.
Atualmente existem 3 modos para se jogar:
Campanha: onde se joga solo, completando algumas pequenas missões que o jogo disponibiliza, basicamente servindo como um tutorial básico de jogos de sobrevivência. E neste modo é possível editar algumas configurações, como a frequência que itens surgem no mapa, quantidade de vida, quantidade de dano, quantidade de inimigos e etc. Este é o melhor modo se optar por jogar Solo em live stream;
Servidor Oficial: Mesmo que a anterior, porém sem a opção de editar as configurações e com adição de ter a possibilidade encontrar outros jogadores.
Servidor Privado: Mesmo que a anterior, porém somente o jogador e quem ele convidar tem acesso ao mapa.
O game encontra-se em “Acesso Antecipado”. Por isso está com bastante limitações do que se tem para fazer no jogo.
Tem atualmente um mapa, diversas bases e locais para procurar por recursos e inimigos para enfrentar, mas é basicamente isso.
É bastante comum a limitação para jogos que estão nesta fase de acesso antecipado, porém ela traz alguns pequenos problemas.
O jogo tem como principal foco o fator Online, mas atualmente a base de jogadores é quase nula. Apesar das diversas opções de servidores, inclusive América do Sul, o jogo continha um total de 16 jogadores quando realizei esta review, dispersos entre os servidores (sendo nenhum do servidor local).
E, muito provavelmente por estar em acesso antecipado, o jogo está um pouco mal otimizado. Foi preciso colocar o jogo nas configurações mínimas para poder ser jogado durante a live stream, sendo que um dos grandes pontos fortes de “Dysterra” são seus belos gráficos. É possível ver a diferença a seguir (prints realizados diretamente no PC):
Possível de fazer live stream, mas com limitações
Para esta review, foi analisada a versão de PC, pela Steam.
“Dysterra” é um jogo pesado. Precisa de um bom Setup para poder fazer live stream dele. Mesmo com uma RTX 2060 Super e 16Gb precisei jogar com tudo nas configurações mínimas.
O modo Campanha é o mais indicado para se trazer em live stream, pois se tem acesso as opções de configuração, podendo assim aumentar ou diminuir tudo da forma que achar mais conveniente, principalmente os recursos. Além de ser um ótimo jogo para se ficar conversando com o público enquanto realiza as tarefas que o jogo fornece.
Caso tenha como jogar com um amigo ou seu público, tanto o servidor oficial quanto o privado são uma opção. E gameplays em cooperativo sempre geram bom engajamento com o público, por poder gerar diversos momentos divertidos e/ou engraçados.
E a falta de trilha sonora pode ser remediada com uma playlist Free-Copyright, para não deixar monótona a gameplay, tanto para você quanto para o público.
Dysterra
Conclusão
Como um jogo em Acesso antecipado, “Dysterra” cumpre o mínimo de sua proposta. Precisa de um setup potente para realizar live stream em seu estado atual. E quando jogado em live, é um bom jogo para ficar conversando com o público enquanto se distrai nele. Seu estado atual tem limitações e espera-se que sejam adicionados mais conteúdos futuramente e que seja melhorada sua otimização.
Curtidor de animes, Reviewer especializado e Platinador de Games