Mini City: Mayhem é um jogo relaxante, mas que faz com que você corra contra o relógio. É o que eu posso definir nesse jogo. Mini City: Mayhem é um jogo de puzzle onde você precisa montar sua cidade utilizando os blocos dos mais variados formatos, como um Tetris 3D. Apesar de simples, não é um jogo preguiçoso. Há algumas regras que o jogador precisa colocar em mente ao construir e não perder muito tempo tentando encaixar um bloco errado.

Estratégia do Modo Caos

O jogo possui cinco modos e nove mapas diferentes. É interessante o jogo tentar agradar todos os tipos de jogadores, mas os mapas só são desbloqueados no modo principal, o modo Caos. Para quem quer apenas um puzzle para relaxar pode ser um problema, mas se o jogo for enfrentado em sessões bem casuais, creio que não há problemas em desbloquear todos. Nesse modo, você tem como objetivo construir a cidade o máximo possível e tentar chegar à prosperidade.

E para isso você precisa construir o máximo possível combinando os mais variados formatos e cores dos blocos. Não apenas isso, os blocos têm regras e alguns só podem ser colocados no chão, ou numa altura específica ou pode ser um telhado e impede de você construir mais acima do local. Não só isso, também há a preocupação com as vias, pois se for colocar um bloco no chão, ele precisa estar próximo de uma.

Gameplay envolvente de Mini City: Mayhem

Eu acho interessante a jogabilidade pois ela coloca uma complexidade que parece até o suficiente para não tornar o jogo burocrático a ponto de que nos níveis mais difíceis se torna algo frustrante.

Para quem vai transmitir o jogo, creio que Mini City: Mayhem é um bom jogo para mostrar suas habilidades, ainda mais se for alguém que constantemente está jogando esse tipo de jogo. Há um modo que se assemelha a um Tetris e que pode ser bem divertido de assistir vendo o jogador empilhar as construções e ainda ter um temporizador na sua cola. Ou talvez mesmo o modo Zen para relaxar um pouco e montar os blocos sem se preocupar com o objetivo.

O Charme estético e Acessibilidade

Na parte gráfica, o jogo possui uma arte muito bonita e que é bem consistente por todo o jogo. Eu acho que um estilo mais cartoon seria melhor para o jogo, mas por se tratar de um jogo pequeno talvez não tiveram tempo e nem recursos para utilizar o estilo. Mas é apenas minha opinião, graficamente não há nada que vire um detrimento na hora de jogar. Exceto a câmera que às vezes se torna um empecilho pois para mover a câmera de lugar é lento e mesmo ajustando a configuração ao máximo, não é tão rápido. Mas as ilhas são normalmente pequenas, então não é um grande problema. Mas para rotacionar é extremamente rápido e nesse caso não é um problema.

Para ajudar nessa dissonância de tranquilidade e caos, as músicas do jogo também possuem essa temática calma apesar de que não há nenhuma música que se sobressaia. Há um ponto importante no jogo onde há um filtro para jogadores que possuem TDAH/Autismo e a opção reduz a repetição dos efeitos sonoros para que não passe ser um incômodo. Infelizmente não pude testar a efetividade da opção, mas ter esse tipo de acessibilidade merece elogio pela preocupação.

Highly Replayable Puzzle

Um Puzzle com Fator de Replay Enorme

No fim, Mini City: Mayhem possui um fator replay enorme como jogo de puzzle para ser jogado em todos os momentos e possui suporte a vários tipos de dispositivos de entrada, facilitando para quem possui um dispositivo portátil e quer montar seus blocos em qualquer lugar. O jogo também está localizado para onze idiomas (incluindo o Português) para que mais pessoas possam aproveitar a experiência.