The Rangers In The South aparece sem muito barulho como uma proposta de um RPG de ação com elementos de Roguelike. Possui arte e gráficos em pixel art e uma jogabilidade simples que se no início parece rasa, nos primeiros minutos se mostra muito viciante.

A história do jogos serve mais para um pano de fundo para contar o objetivo do jogo: Derrotar o Senhor dos Demônios. Simples e direto. Assim que você inicia o jogo, você tem a escolha entre três classes iniciais, mas não se preocupe que se você quiser, pode trocar os equipamentos durante a jornada sem problemas. O jogo possui um sistema de níveis e habilidades que você assim que você passa de um nível, precisa acampar para escolher o status que você deseja melhorar junto com uma escolha de habilidades. Esses dois não tem como refazer a escolha durante uma jornada iniciada. Pode parecer inconveniente mudar de equipamentos de classe durante a jornada dessa maneira, mas até o momento dessa review, os itens no final do jogo são tão fortes que não importa muito se você tem uma outra build de status.

Mas voltando para o início, após escolher sua classe o jogador começa no acampamento de Rangers, que são pessoas dedicadas em salvar o mundo do Senhor dos Demônios. No local você tem disponível um ferreiro para comprar e vender equipamentos e uma alquimista onde você faz poções e compra pergaminhos de ressureição. Como inicialmente você não tem itens, só resta seguir as placas e se aventurar no mundo afora.

Como disse antes, a jogabilidade de The Rangers In The South é simples, mas ao sair do acampamento, sempre há inimigos para derrotar e nunca fica cansativo, afinal você rapidamente pode subir de nível e conseguir novas habilidades. O jogo não tem uma curva de progressão muito grande, pois aqui o objetivo do jogo é ter campanhas curtas mas com muita ação para que você possa testar novas builds. E uma coisa curiosa é que o jogo tem um sistema simples de nomes, onde cada personagem seu é como uma geração, aos moldes de Rogue Legacy. Claro que isso não chega a ter uma influência como no jogo citado, mas é engraçado como você faz um novo personagem e ele pode ser um pescador ou um fazendeiro. É um pequeno toque de atenção.

Aqui o jogo conta com um pequeno sistema de sobrevivência, onde você tem quatro níveis de alimentação e conforme esse nível diminui, o seu personagem fica mais lento, mas não se preocupe pois além dos inimigos abundantes, as criaturas que dão a carne para que o personagem se alimente também são bem numerosas. Curiosamente o jogo também conta com uma habilidade para tornar seu personagem vegetariano, onde você passa a se alimentar das plantas e raizes disponíveis no jogo, onde essas também são itens necessários para fabricar poções no acampamento.

Então ao se aventurar o jogador começa a conhecer os biomas mais diversificados. Se no início você está numa planície e passa para uma floresta, logo após você irá parar em um deserto até chegar no topo de uma montanha com lava. É, é muito cliché mas o design do mapa é até divertido de progredir. É importante também desbloquear os pontos de teleporte disponíveis em cada bioma para que o jogador não dependa apenas da sua habilidade de criar um portal para o acampamento, que tem um tempo de recarga de 5 minutos a cada uso. Além disso, há muitos calabouços espalhados pelo mundo do jogo, além de altares e pedras mágicas que concedem status permanentes para todos os seus personagens. Os calabouços são muito importantes na mecânica do jogo, pois é onde há uma certeza de ter baús com equipamentos que podem ajudar a melhorar seu personagem. Curiosamente os calabouços são gerados aleatoriamente então eles sempre contam com um layout diferente, apesar de ainda sim serem um pouco previsíveis e repetitivos. Mas são curtos, então não é algo que vá estragar a experiência do jogo.

Bem, como não gosto de acabar detalhando demais as mecânicas que o jogo possui para não estragar a surpresa de jogadores e streamers, mas no final do jogo há um local onde… Bem, você durante o jogo começa a derrotar inimigos poderosos, esses inimigos além do dinheiro e equipamentos, também podem derrubar as Moedas Divinas, que inicialmente parecem uma moeda apenas para rerolar as opções de status e habilidades ao subir de nível, mas elas são importantes no final do jogo. E lembra que eu disse sobre a questão das gerações cada vez que você começa com um personagem novo?

Toda a descoberta do mapa, teleportes e localizações das dungeons ficam permanentes para as proximas jogadas, claro que você inicia no nível 1 e precisa subir de nível, mas a exploração se torna tediosa. Seria interessante um mapa gerado aleatoriamente, mas creio que se tornaria igualmente enjoativo pois como o jogo é curto, não vejo a necessidade disso. É importante dizer que os itens que você guarda no seu baú pessoal, também ficam disponíveis para uso dos outros personagens. E depois que você derrota o chefe final, você ganha pontos para evoluir o nível das habilidades para ajudar as próximas gerações. Também dá para melhorar espaço de inventário e depois personalizar seu novo personagem.

Se há uma ou duas coisas que posso reclamar desse jogo é apenas do angulo da câmera nas dungeon que por vezes você precisa ficar andando contra a parede para achar uma porta, pois o ângulo fica tão alinhado que impossibilita de saber explorando normalmente e da tradução para Português que é por vezes imprecisa. Mas The Ranges In The South é muito divertido e a experiência vale muito a pena com um replay altíssimo. É importante dizer que o jogo tem um cronograma de conteúdos que serão adicionados no jogo, então a diversão não acaba aqui no conteúdo que apresentei nessa análise.

STREAMER SCORE

The Rangers in The South (2025) - PC

Overall

4.6

Performance
Streamabilidade
Engajamento
Fator Replay

Sending

User Review

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Summary

The Rangers In The South por ter uma jogabilidade viciante e ciclos curtos de jogabilidade, é um potêncial enorme para streamers que querem fazer conteúdo rápido e para jogadores que querem algo simples para passar um pouco de tempo. O jogo também tem planejamentos de conteúdo para trazer mais coisas novas e manter os jogadores com conteúdo novo.