Se tem algo que me chamou muito atenção sobre Songs of Silence foi logo de cara sua direção de arte, ela é muito, e digo isso como artista também, muito bonita. Não faltou esforço para entrar uma verdadeira obra em cada arte disponível dentro do jogo, desde da sua interface, imagens dos personagens, palheta de cores e até mesmo em seus modelos de personagens que chegam próximos ao estilo de arte Nouveau.

Um Desafio Mesmo para Entusiastas do Gênero

Bom, eu gosto bastante dos jogos do gênero 4x e joguei bastante deles, especialmente se forem mais focados me combate do que em construções, o que acaba sendo mais o caso aqui. Contudo, eu me senti um pouco perdido ao jogar a campanha, que tenta aos poucos servir como um tutorial, mas a grande parte dele está em seu menu e com muito texto, o que eu acho não muito interessante para quem vai querer aprender um jogo novo. Afinal, Além de ser um jogo de estratégia que necessitam de uma certa curva de aprendizado e ser um jogo mais devagar, tutoriais por texto acabam deixando a experienciar mais cansativa do que algo mais interativo, por mais que a campanha tente eu sinto que não foi tão efetiva para mim.

A interface foi algo que me incomodou, apesar de ser linda, ela não é muito funcional para quem está querendo aprender o jogo novo, tudo ser muito estilizado chega a ser um pouco confuso para entender tanta informação sendo jogada de uma vez. E se você vai cobrir esse jogo em live, sem ter estudado ou praticado antes, tanto o streamer quanto a audiência provavelmente irão ficar confuso e não terão uma experiência muito agradável.

Songs of Silence é uma Experiência Divertida, Mas Repetitiva

Após jogar a campanha e conferir um pouco do modo “skirmish” do qual seria o modo livre para escolher a facção, quantos jogadores e ter um jogo fora da campanha, do qual eu senti uma falta de opção básica que existe em quase todos os jogos que joguei do gênero e mesmo sendo uma coisa simples, poderia ter tido, para dar um certo nível de customização ao jogador, não é possível escolher cores, o jogador 1 sempre será de uma cor fixa e sucessivamente os outros jogadores também.

Então não posso, por exemplo, ter meus exércitos da cor amarela sendo o jogador 1, é algo simples, mas algo que senti falta para ter um pouco mais preferencia própria em algo que irei passar horas jogando e uma opção que já existe há muitos anos não me faz sentido faltar aqui.

Potencial Perdido de Songs of Silence em uma Campanha Intrigante

Voltando a falar sobre a campanha e a jogabilidade, a história é interessante, os diálogos são bem feitos que me conjunto a direção de arte, funcionam muito bem. Mas não foi tão engajante para mim suficiente para me fazer querer ir até o fim bem empolgado. O seu combate ser em tempo real, é muito interessante, mas também não empolgante. Devido à falta de charme, por assim dizer, o seu exército não tem algum ataque muito chamativo, ou uma música instigue uma batalha, nem um golpe especial quando carregue uma barra que traga uma animação única e empolga cada vez que aconteça. Você só senta ali e aguarda as barras de vida descerem. O que para se trazer em live ou para jogar com o tempo cansa e se torna repetitivo.

Mesmo com o seu tema de utilizar cartas para interferir no combate, não achei muitas delas fizessem tanta diferença na jogatina, e às vezes eu passava mais tempo tentando lembrar do efeito do que relacionar ele com a imagem da carta.

O que para se trazer em live ou para jogar com o tempo cansa e se torna repetitivo. Mesmo com o seu tema de utilizar cartas para interferir no combate, não achei muitas delas fizessem tanta diferença na jogatina, e às vezes eu passava mais tempo tentando lembrar do efeito do que relacionar ele com a imagem da carta.

Testado na versão de PC pela steam o jogo requer uma máquina mediana, mas não deve rodar bem no geral, não encontrei problemas durante a minha jogatina em relação à desempenho.

STREAMER SCORE

Overall

3.1

Performance
Streamabilidade
Engajamento
Fator Replay

Sending

User Review

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Summary

No geral, Songs of Silence é belo, uma obra de arte, mas a sua jogabilidade repetitiva, com curva de aprendizado grande e confuso, acaba mostrando que beleza não é o suficiente, especialmente em jogos muito complexos.